12 de junho de 2009

Madagascar 2


I like to move it move it, You like to move it !

Mas uma vez Alex, Glória, Marty e Melman estão metidos em confusão.

Depois de ter ficado preso em Madagascar no primeiro filme (caso vocês não lembrem o navio que trazia os pinguins estava sem combustível.), eles constroem um avião para voar de Madagascar até NY City.

Embarcando junto com eles estava os pinguins além do Rei Julien e do seu puxa-saco inseparável. Mas o que eles não contavam é que o combustível que tinha para a viagem não dava nem para a metade do caminho e eles acabaram caindo no meio da África.

Alex então tem uma sensação de deja-vu no local onde o avião caiu (era o local onde ele vivia sua infância como foi mostrado no começo do filme).

Alex conhece seus pais logo depois, o pai dele Zuba era o rei do bando, e acreditava que e Alex também poderia ser, mas ser rei de NY é muito diferente do que ser rei na selva.

Desapontando seu pai nesse quesito eles acabam expulso do bando, enquanto Glória despejava charme pra cima de Motomoto, Melmam brincava de médico e acreditava ter poucas horas de vida e Marty se divertia com seus amigos Listrados.

Um filme divertido do inicio ao fim, principalmente o rei Julien, disparado o mais engraçado dos personagens, vide as cenas que ele tenta assoviar e fazer o sacrifício no vulcão.

Melman revela seu amor escondido por Glória no decorrer do filme e mostra que o amor mesmo entre espécies diferentes pode ser possível.

Marty vê que ele e seus semelhantes são extremamente parecidos, e até se chateia pra caramba quando Alex o confunde com outra Zebra, por eles terem vozes iguais e jeitos idênticos.

Alex prova mais uma vez que apesar de ser um leão adestrado de zoológico e não ter jeito de leão de verdade, mostra que uma "pessoa" corajosa e de muito bom coração.

Madagascar 2 é um filme imperdível não importando sua idade. Seja pelos personagens ou pelo enredo. Mais uma vez as animações dando banho de qualidade nos filmes "normais".

Avaliação: * * * * * *

O Vizinho (Lakeview Terrace)


O que seria melhor (ou pior) do que ter um vizinho gentil, sentido, policial, encrenqueiro e que não gosta de vocês ?

Nesse filme o casal Chris e Lisa (Patrick Wilson e Kerry Washington) acabam de se mudar para sua nova vizinhança e tem como vizinho o policial Abel Turner (Samuel L. Jackson).

Turner desde o começo parecia desaprovar a mudança desses novos vizinhos, principalmente por eles serem casais de etnias distintas, ele era branco e ela era afro-americana, e Turner como era afro-americano também não via com bom gosto a relação entre ambos.

Turner então começo a importunar a vida do casal com tudo que era possível, e com o pretexto de ser policial ele abusava desse poder e deixava muitas vezes o casal acuado.

Além de mostrar essa história do vizinho insuportável, o filme ainda aborda questões sobre planejamento familiar, e os incêndios que destroem várias casas nos Estados Unidos.

Samuel L. Jackson estava excelente no papel do policial, assim como Patrick e Kerry no papel do casal.

Um filme para pessoas que gostam de explorar histórias sobre preconceitos e que curtam um bom suspenso para assistir no seu fim de noite.

Avaliação: * * * *

11 de junho de 2009

O Dia em que a Terra Parou (The Day The Earth Stood Still)


Já haviam me dito que esse filme era ruim e que não valeria a pena assisti-lo, mas a curiosidade para saber se isso era real ou não foi maior. E constatei que esse filme não é apenas ruim, ele chega a ser medíocre. Não sei se estou muito mais crítico em relação aos filmes ou se esse filme é muito ruim mesmo, mas o fato é que de nada me agradou esse filme.

Utilizando-se de um gênero muitas vezes explorado que é o fim do mundo, misturado a outro gênero não menos utilizado que é a invasão de alienígenas, esse filme tenta ser uma mistura do bom Guerra dos Mundos com o excelente Armageddon. Mas o resultado disso foi um filme sem sal, sem sentido, sem emoção, e que deixa as pessoas com sono ou dispersas. Apenas pra citar, estávamos assistindo o filme em 4 pessoas, duas dormiram no meio do filme, isso que estávamos totalmente sem sono antes de começar o filme, eu muitas vezes fiquei beijando minha respectiva futura namorada além de ter ido ao banheiro sem muito me importar com o que acontecia no filme.

Juro que o começo do filme prometia, parecia que ia ser um filme excelente, mas ao desenrolar ele conseguia ficar cada vez pior. A atuação do Keanu Reeves como Klaatu é realmente de dar pena, ele estava como de costume, mas dessa vez como uma dose maior, sem expressão alguma. É de impressionar que um ator do garbo dele não consegue fazer expressões de medo, alegria, tristeza, surpresa, entre outras. A cara dele consegue ser igual em todas as cenas. Você pode argumentar que nesse filme ele não poderia ter muitas expressões, o que eu poderia considerar como válido por ele não ser "humano", mas acho que todos concordaram que esse é um erro intermitente do rapaz.

A mocinha do filme (Jennifer Connelly) até que faz um papel aceitável, mas não consegue sozinha melhorar todo o filme, o garotinho que é seu afilhado chega a ser tão chato do começo ao fim do filme que esse os insetos resolvessem matá-lo ou se alguém matassem-no não teria feito a mínima diferença, alias faria até um bem pra trama.

Uma dica pra dar-lhes, se quiserem terminar o filme uns 5 minutos antes do filme estejam a vontade para faze-lo, pois o final consegue ser dez vezes pior que todo o restante do filme.

Avaliação: * *

10 de junho de 2009

Fahrenheit 11/09 (Fahrenheit 09/11)


O mais famoso filme do polêmico Michael Moore, nesse filme ele aborda os aspectos intrínsecos do primeiro mandato do governo Bush.

O filme aborda do começo ao fim o primeiro mandato da administração Bush como presidente norte-americano.

No começo do filme ele abordou as questões sobre as eleições e mostrou que quem teve maiores votos na realidade foi seu adversário Al Gore, e que muitas pessoas que não votariam nele foram impedidas de votarem, lembrando que nos Estados Unidos o voto é facultativo. Concomitante a isso mostrou que ele tinha pessoas dentro da FOX, e como fiscal de contagem de votos, além disso, nenhum senador contestou sua vitória.

Depois mostrou que o Presidente ficou de férias os primeiros oito meses de governo, pré 11 de setembro, praticamente 40% do tempo, mostrando que era um cara que trabalhava “duro”.

Após o ataque de 11 de setembro ele mostrou que os Árabes financiaram a família Bush, principalmente o George W., e alguns amigos, Além disso, eles possuem cerca de 10% do PIB Americano. Tendo tamanha importância Bush não poderia importuná-los.

Mostrou que os árabes investiam num fundo de defesa norte-americano, e que acima de tudo o Bush queria culpar o Sadam Hussein pelo ataque, e não Osama Bin Laden, pois eles tinham uma relação muito estreita com a família Bin Laden, uma das mais ricas na Arábia. Mas diante da inegável culpa de Osama, Bush viu-se obrigado a atacar o Afeganistão pra destituir o regime Talibã que controlava o país e protegia Osama. Mas a guerra no sentido de capturar Osama foi um fiasco, até porquê não existia real intenção de capturá-lo.

Depois o filme mostrou que a administração Bush criou um pânico na nação Americana, e ainda forjou documentos dizendo que a Sadam Hussein tinha armas de destruição em massa e que desejava atacar os EUA, quando na realidade o que eles queriam mesmo era o petróleo iraquiano.

Então os EUA invadiram o Iraque e a guerra se mostrou falha do começo ao fim, o planejamento de guerra foi totalmente equivocado e errôneo que levou a morte de milhares de soldados americanos sem necessidade e a um custo de guerra pelo tempo que ela ainda está demandando extremamente alto.

O filme por si é um grande estudo de teorias políticas, mas pouco válido se você busca algo para se entreter. O que peca nesse filme é que ele por muitas vezes dramalhão deixando de ser assim totalmente imparcial como deveria ser.

Avaliação: ****