28 de junho de 2015

Inside Out (Divertida Mente)


Gênero: Animação
Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures
Pixar Animation Studios 

Walt Disney Pictures
Diretor: Pete Docter e Ronaldo Del Carmen
Orçamento: $175M
Ano de Lançamento: 2015



SPOILER HAS FEELINGS


A Pixar voltando a sua velha forma e nos presenteando com uma das melhores animações da história. Após um período de lapso criativo onde eles só faziam continuações ou spin-off como Carros 2, Universidade de Monstros, Aviões, entre outros, eles conseguem trazer uma animação totalmente nova e que chega para marcar.

Inside Out é uma animação com a marca da Pixar pois cativa mais os pais, ou as pessoas mais velhas do que as próprias crianças. É claro que os personagens são coloridos, bonitos e agradam as crianças, porém a mensagem que o filme passa dificilmente será compreendida pelas pessoas mais novas. É um filme que consegue te cativar, mesclando momentos alegres e tristes.

O modo como o filme explica cada espaço da nossa mente é muito interessante, como a fábrica de sonhos, o subconsciente, as memórias bases, as ilhas de personalidade, e como tais aspectos são moldados e alterados ao longo do tempo.

E a condensação dos sentimentos em 5 grandes sentimentos (alegria, tristeza, medo, raiva e nojinho) colaborou muito para que as crianças pudessem entender melhor o filme,  o fato deles serem fofinhos também colabora para que as crianças sintam-se conectadas com eles.

O filme possui uma evolução muito acertada, conseguindo mostrar claramente crescimento de Riley, a maior parte do filme se passa dentro do cérebro dessa garotinha de 11 anos, e que as memórias bases não são formadas unicamente com um único sentimento, como acontecia no começo do filme. No inicio do filme, todas as memórias bases eram alegres, no fim os próprios sentimentos entenderam que as memórias bases deveriam ser uma mistura de sentimentos.

Outro ponto forte do filme é o Bing Bong, uma mistura de algodão doce rosa, elefante, golfinho, e não sei o que mais, que era a representação do amigo imaginário de Riley. Toda a representação desse personagem desde a primeira cena em que ele aparece, até a última cena, que possui uma semelhança fantástica com uma das cenas mais icônicas da história da animação que tem o Simba como o ponto central, é algo que será lembrado por muito tempo.

A tristeza e a relação entre a mesma e a alegria é algo a se comentar a parte. A forma como o filme mostra como funciona a tristeza e o quanto ela é importante no nosso desenvolvimento e a representação de que a alegria e a tristeza podem andar juntas para moldar aquilo que nós somos mostra o quão impactante é esse filme.

Inside Out merece ganhar todos os prêmios que concorrer, um dos melhores filmes do século XXI.

Avaliação 94/100
 

  Divertida Mente (2015) on IMDb

23 de junho de 2015

Tom Holland é o novo Homem-Aranha





PLUS NEWS! 


A Sony e a Marvel finalmente escolheram seu Peter Parker e o seu nome é Tom Holland que atuou em The Impossible e estará nos cinemas em Dezembro com In the Heart of the Sea.

Tom Holland já deve aparecer no filme Captain America: Civil War, previsto para Abril de 2016, além de aparecer no novo filme do Spider-Man previsto para Julho de 2017.

Tom Holland é o grande vencedor de uma disputa que primeiramente tinha como favoritos Logan Lerman (Percy Jackson) e Dylan O'Brien (Maze Runner), e depois passou a ter como favorito o Asa Butterfield (Hugo Cabret, Ender's Game).

Confesso que o meu ator favorito para viver o novo Peter Parker era o Asa, na minha opinião ele tem mais cara de Peter, porém a escolha do Tom também foi acertada. Agora esperar para ver essa nova fase do Spider-Man dentro do MCU (Marvel Cinematic Universe).

O que você achou da escolha de Tom Holland?

13 de junho de 2015

Jurassic World (Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros)


Gênero: Aventura/Sci-Fi
Distribuidora: Universal Pictures
Amblin Entertainment
China Film Co.
Legendary Pictures
Universal Pictures
Diretor: Colin Trevorrow
Orçamento: $150M
Ano de Lançamento: 2015
 

SPOILER NOSTALGIA
           
Primeiro de tudo, não contarei muito da história do filme, apenas aspectos gerais do mesmo.

Jurassic World cumpre com muito êxito a função de ser um filme pipoca e consegue encantar tanto as crianças quanto os mais velhos que assistiram ao primeiro filme da franquia lá em 1993. Os efeitos gráficos foram muito bem utilizados e o filme teve o tom certo para sua proposta.

Não podemos fazer comparações entre Jurassic World e Jurassic Park, o primeiro filme da franquia é com certeza melhor que o novo filme, porém Jurassic World consegue resgatar alguns elementos do primeiro filme e adicionar novos aspectos resultando num filme muito divertido para se assistir.

Caso você tenha ressalvas quanto ao filme, fique tranquilo eu também tinha. Eu imaginava que seria um filme bem fraquinho, até porque os trailers não colaboraram muito. Mas a partir do momento que começa a tocar a obra-prima de John Williams você amolece.


             
A escolha do elenco também foi extremamente acertada começando pelo Chris Pratt que faz Owen. Se alguém tinha alguma dúvida de que o Chris deveria ser o novo Indiana Jones a atuação dele em Jurassic World não deixa dúvidas, ele merece herdar o posto do Harrison Ford.
           
É preciso também destacar a participação das crianças do filme, principalmente de Ty Simpkins (Gray) que conseguiu ser aquela criança empolgada, inteligente, mas que não era irritante e com isso consegue cativar o público, ou seja, não torcemos para ele morrer. Nick Robinson (Zach) fez o papel do irmão mais velho de Gray e também teve uma atuação bem interessante ao longo de todo o filme.

Outro ponto alto do filme foi a atuação de Vincent D’Onofrio (Hoskins), as últimas performances de Vincent estão sendo louváveis, seja como Wilson Fisk (Daredevil) ou Glen Palmer (The Judge). Vincent foi a escolha certa para fazer o papel de um dos “vilões” humanos do filme.

Bryce Dallas Howard (Claire) apesar de ser a atriz principal do filme, e fazer par com o Chris Pratt em boa parte do filme, acabou não sendo explorada na sua totalidade. Bryce esteve bem no papel, mas a sua personagem deveria ter sido mais bem construída ao longo do filme.

A volta do BD Wong como o cientista Dr. Henry Wu colabora ainda mais para o ar nostálgico de algumas cenas do filme. Boa parte do respiro cômico do filme fica a cargo de Irrfan Khan (Simon Masrani), principalmente nas cenas que ele tenta pilotar o helicóptero sem possuir licença.

Como disse no começo, esse filme não será um clássico como foi o primeiro filme e também não será um dos melhores filmes do ano. Mas ele cumpre sua proposta de nos entreter e nos deixar deslumbrados com os dinossauros na tela grande.

É preciso também mencionar a participação muito efetiva dos Velociraptors: Blue, Charlie, Delta e Echo. Se no primeiro filme eles eram vilões, nesse filme eles se tornam um dos salvadores. É preciso mencionar aqui que fica totalmente explicado no filme o motivo pelo qual eles obedecem aos comandos de Owen.

O Indominus Rex, o dinossauro híbrido do filme, é imponente e transmite a tensão necessária para um animal desse porte. Além disso, ele é extremamente inteligente, consegue se camuflar e mata por esporte.

A computação gráfica utilizada é fantástica, você realmente se sente dentro de um parque rodeado de dinossauros e todos eles são muito bem feitos.

Como ponto fraco é possível mencionar o fato do filme enrolar para efetivamente começar com as cenas de ação, aventura e tensão. A participação do Jimmy Fallon como o guia turístico de uma das atrações do parque é sensacional.

Com certeza o ponto de destaque do filme é a sua sequencia final que consegue transmitir tudo aquilo que desejamos ao assistir um filme da franquia Jurassic, nada como “mais dentes” para entreter.

Avaliação 78/100       

Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015) on IMDb

12 de junho de 2015

'71


 
Gênero: Drama/Thriller
Distribuidora: StudioCanal
Produtoras:
Crab Apple Films
Protagonist Pictures
Warp Films
Diretor: Yann Demange
Orçamento: $8.1M
Ano de Lançamento: 2014   

Assista e não ligue para Spoilers! 


Provavelmente você não tenha ouvido falar de '71, caso tenha ouvido e principalmente assistido, deixo aqui meus sinceros parabéns. Caso esse filme seja ainda desconhecido para você, fique sabendo que '71 é um dos melhores thrillers dos últimos tempos.

'71 conta a história de Gary Hook (Jack O’Connell) durante todo o conflito existente em Belfast no ano de 1971. Hook fazia parte de um regimento britânico destacado para conter os ataques entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte.

A primeira sequência do filme que mostra o treinamento dos cadetes britânicos já nos dá pistas de como será o estilo de filmagem e fotografia para o restante do filme, estilo esse que corrobora ainda mais para a emoção do filme.

Com seu regimento indo para Belfast, Hook conhece Lt. Armitage (Sam Reid) o chefe da sua operação, Armitage se mostra um oficial extremamente preocupado com seus comandados e vai atrás de Hook quando descobrem que o mesmo ainda está vivo.

A primeira missão do regimento era ajudar a polícia local numa busca por armas, porém tal missão acabou fracassando, com abusos da polícia norte irlandesa e um tumulto iniciado pela população. No meio de toda a confusão um garoto rouba um rifle de um dos oficiais então Hook e outro soldado vão atrás do garoto para recuperar o rifle só que acabam encurralados por um grupo de jovens do IRA e começam a apanhar. Após serem salvos por uma mulher, o colega de Hook acaba assassinado por Haggerty. Hook então foge e começa toda a perseguição para capturá-lo e matá-lo.

O grupo formado por Quinn (Killian Scott), Paul Haggerty (Martin McCann) e Sean (Barry Keoghan), começa uma busca frenética atrás de Gary para assassiná-lo também. Vale lembrar que eles faziam parte de uma vertente mais radical e jovem do Irish Republican Army (IRA).

Depois de conseguir despistá-los Hook encontra um garoto que o leva até um bar onde supostamente encontraria outros oficiais e poderia ir embora para casa. Só que ele não imaginava que tais oficiais também pretendiam que Hook fosse assassinado por ter presenciado a execução do seu colega.

O bar onde Hook estava então explode, porém ele se salva por ter saído segundos antes, porém ele acaba sendo atingido pela explosão e fica muito ferido. Hook depois de caminhar alguns quarteirões acaba desmaiando e acaba sendo salvo por Eamon (Richard Dormer) e sua filha Brigid (Charlie Murphy) que o levam para a casa e conseguem salvá-lo.

Oficiais britânicos, porém não eram bem-vindos dentro daquele contexto de guerra civil existente em Belfast e Eamon e Brigid não sabiam o que fazer com ele, então eles entram em contato com Boyle (David Wilmot) um líder sênior do IRA para ajudá-los.

Então acontece o ponto alto do filme. Os jovens do IRA seguem Boyle até a casa de Eamon e decidem invadir a casa de Eamon e acabam descobrindo que Hook esteve lá, Hook fora esperto e ao ouvir a conversa entre Boyle e Eamon minutos antes, decide fugir. Então começa uma perseguição frenética dos jovens do IRA atrás de Hook para matá-lo.

Essa sequencia que quase não possuí diálogos é de tirar o fôlego, você com certeza ficará ligado para saber qual será o destino de Hook e do pessoal do IRA.

'71 consegue te transportar para todo o contexto que Hook estava vivenciando e transmitir toda a emoção na busca pela sobrevivência. Os diálogos são muito bem construídos e o roteiro muito bem fundamentado. É preciso salientar também o trabalho de todos os atores, principalmente de Jack que tem uma atuação formidável como Gary Hook.

Seria muito maçante citar todos os personagens e atores que tiveram importância dentro filme, por isso, eu acabei citando aqueles que fizeram uma maior diferença ao longo de todo o filme dentro da minha visão.

Se você gosta de thrillers e filmes de tirar o fôlego '71 não irá te decepcionar. Ainda mais que o final do filme não é totalmente um conto de fadas.

Avaliação: 85/100
 


  '71 (2014) on IMDb